Sri Lanka: proibição imediata das mídias sociais

Uma série coordenada de ataques a igrejas e hotéis no Sri Lanka matou mais de 200 pessoas e feriu pelo menos 450. Sri Lanka

Em resposta ao ataque, o governo do Sri Lanka restringiu o acesso a várias mídias sociais, como Facebook, Whatsapp e Youtube, de acordo com a mídia local e o site da Netblocks.

A mídia local informou que o governo havia bloqueado o Facebook, Facebook Messenger, Instagram, WhatsApp, Viber e YouTube, enquanto as autoridades haviam proibido o tráfego no país.

A assessora presidencial Harindra Dassanayake disse ao New York Times que “foi uma decisão unilateral” e que havia preocupações de que os ataques provocassem uma onda de desinformação generalizada, discurso de ódio e violência. Ainda não se sabe o que ele fará depois de deixar o cargo.

A medida não é inédita no país, que no ano passado sofreu interrupções por desinformação no Facebook e baniu temporariamente a conexão com as mídias sociais.

Lembre-se de que o Facebook e outras plataformas de redes sociais foram usadas nos últimos anos para espalhar informações erradas, que a empresa reconheceu e está tentando limitar. Países como a Índia propuseram novos regulamentos para forçar as empresas a fazer mais para combater o problema.

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