O mercado de smartphones está mudando e o mercado de trabalho também, por isso é normal que Samsung pode pensar em um reestruturação parcial de suas fábricas para manter os lucros intactos. De fato, de acordo com alguns rumores divulgados pela Reuters, a empresa sul-coreana está considerando fechar uma das duas plantas de produção na China, especificamente o de Tianjin, no norte do país. Na base haveria i custos trabalhistas crescentes e queda nas vendas, especialmente no próprio país do dragão.
De fato, há apenas cinco anos, a empresa sul-coreana possuía 20% do mercado local, enquanto hoje caiu abaixo de 1%, principalmente graças à Huawei, Xiaomi e outras marcas chinesas, capazes de oferecer preços mais baixos. Se adicionarmos um a isso crescente mercado de smartphones cada vez mais lento nos últimos anos e vendas vacilantes para o novo Samsung Galaxy S9 (aqui nossa análise), que levou a empresa a apresentar o relatório trimestral com o menor crescimento nos lucros em mais de um ano, o quadro está completo.
Além disso, a Samsung já investiu tempo na construção de outras plantas de produção em países onde o custo da mão-de-obra é capaz de garantir uma maior margem de lucro e onde a economia crescente garante novos mercados potenciais ainda a serem explorados, especialmente em Vietnã e em Índia. Basta dizer que, na Índia, a maior fábrica de smartphones do mundo foi inaugurada recentemente, enquanto as duas fábricas no Vietnã produzem um total 240 milhões de smartphones por ano, em comparação com 108 milhões fabricados nas duas fábricas chinesas (respectivamente de 72 e 36 milhões de smartphones).
Tom’s Recommend
Você gosta do Samsung Galaxy S9? Na Amazônia, é encontrado com um desconto de 39%.