Presidente equatoriano: Assange viola seus termos de asilo

Assange O presidente do Equador, Lenin Moreno, acusou o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de violar seus termos de asilo na embaixada sul-americana em Londres.

Assange, 47 anos, vive na embaixada do Equador há quase sete anos. Durante sua estada lá, ele fez um acordo sobre as condições de seu asilo, que violou, segundo Moreno.

Moreno, em entrevista a um programa de rádio, disse que Assange não tem o direito de “invadir contas ou telefones pessoais”. Ele também não tem permissão para interferir na política de outros países.

Segundo o presidente, essa não é a primeira vez que Assange violou suas condições de asilo. Ele não está proibido de se expressar livremente, mas não pode mentir e invadir dados pessoais, como telefones celulares e contas.

De fato, Moreno disse que algumas fotos antigas, que mostravam ele e sua família na Europa, vazavam para a imprensa. O próprio Moreno não acusou Assange abertamente do vazamento, mas seu governo acredita que o WikiLeaks está por trás da divulgação das fotos.

O presidente Moreno logo tomará uma decisão sobre como lidar com o caso de Assange depois que o ikiWikiLeaks informou que Moreno tem uma conta offshore no Panamá. Moreno nega as acusações e diz que elas não têm fundamento.

Segundo o ministro das Relações Exteriores do Equador, José Valencia, as condições de vida de Assange eram baseadas no direito internacional. Quando Assange os violar, o contrato de asilo poderá ser quebrado. No entanto, o próprio Moreno ainda não anunciou se demitirá Assange da embaixada.