As redes sociais, como Facebook e Twitter, podem ser uma ferramenta útil nas mãos de epidemiologistas para registrar a propagação da doença em tempo real.
De acordo com um artigo da CNN, compartilhar informações sobre nosso status de saúde nas mídias sociais pode ajudar os cientistas a observar a propagação de várias doenças transmissíveis.
De fato, seus pesquisadores Universidade Johns Hopkins criou um aplicativo especial que coleta dados de postagens feitas por usuários do Twitter, os processa e depois cria uma representação gráfica da propagação da doença em várias partes dos Estados Unidos.
Em particular, os dados coletados pelas redes sociais e pelos mecanismos de busca na Internet são combinados com relatórios oficiais de hospitais, clínicas e médicos particulares, para fornecer uma imagem bastante clara da situação.
Os dados também estão disponíveis ao público, para que sejam constantemente informados sobre o desenvolvimento da disseminação do vírus da gripe sazonal, por exemplo, e assim tomem as medidas necessárias, como a vacinação.
Vale ressaltar que os Estados Unidos estão passando por um dos períodos mais graves de gripe sazonal nos últimos anos. Portanto, um aplicativo como a Universidade Johns Hopkins pode ser muito importante para lidar com a situação.
Em média, cerca de 340 milhões de posts são feitos no Twitter todos os dias. “Há muito espaço para mais informações sobre a doença, que o Twitter pode cobrir”, disse o professor Mark Dresden, chefe da equipe de pesquisa da Universidade Johns Hopkins.
O próximo objetivo dos cientistas é ser capaz de, usando os dados divulgados pelas redes sociais, prever onde e quando haverá uma escalada de fenômenos devido ao aparecimento de um vírus.
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