Controvérsia entre Google e Apple sobre privacidade

Google A proteção da privacidade na Internet é uma das questões mais importantes para as empresas de tecnologia. Como muitos deles (por exemplo, o Facebook) foram acusados ​​de violar os dados do usuário, estão sendo feitos mais e mais esforços para melhorar sua imagem e serem considerados confiáveis. Atualmente, Apple e Google são talvez os pilares mais fortes da indústria de smartphones. Por esse motivo, é dada ênfase especial à privacidade e segurança dos usuários.

No entanto, o Google está atrás da Apple em termos de privacidade.

A guerra entre Apple e Google

Recentemente, o CEO do Google, Sundar Pichai, acusou a Apple de vender produtos caros sob o pretexto de proteger a privacidade.

Pichai disse que a privacidade não deve ser um luxo, que só pode ser oferecido por aqueles que podem comprar produtos e serviços de alta qualidade.

O CEO disse que o Google está muito interessado na segurança de seus usuários, mas, ao contrário da Apple, oferece muitos de seus produtos e serviços de graça e, ao mesmo tempo, protege a privacidade.

O objetivo do Google é criar produtos que funcionem da mesma forma para todos, independentemente de profissão ou formação, disse Pichai.

Além disso, a empresa deseja oferecer aos usuários a mesma experiência, independentemente de terem um telefone de alta qualidade ou um telefone mais barato. “A privacidade deve estar disponível para todos, em todo o mundo”, disse Pichai.

A Apple, por outro lado, usa o slogan “Tudo o que acontece no seu iPhone permanece no seu iPhone”. No entanto, alguns dias atrás, alguns usuários processaram a empresa, acusando-a de fornecer dados do aplicativo iTunes para outras empresas.

Craig Federighi, vice-presidente do departamento de Engenharia de Software da Apple, disse a Pichai que o objetivo da Apple é vender “produtos para quem pode” e que seus produtos “definitivamente não são um luxo”. Ele acrescentou que a Apple quer oferecer a todos a melhor experiência de usuário possível.

Independentemente da privacidade, é difícil concordar com a afirmação de que os produtos da Apple não são um “luxo”. Em alguns países, os preços do iPhone são o dobro e o triplo do salário mensal médio do cidadão.

Privacidade e Google

Quanto ao Google, muito se ouviu, como o monitoramento dos movimentos dos usuários, sua localização, suas compras e muito mais. Também costuma usar dados do usuário para melhorar seus aplicativos e serviços (por exemplo, Google Assistant, Maps etc.). No passado, ele foi acusado de monitorar a localização dos usuários, mesmo quando o recurso correspondente foi desativado no telefone.

Pichai admite que o Google usa alguns dados dos dispositivos de seus usuários. Mas, segundo ele, os dados coletados são anônimos e apenas um pequeno número é usado para fins publicitários.

O CEO observa que o Google respeita as políticas de privacidade e permite que os usuários desativem a coleta de dados.

Privacidade e Apple

Em uma entrevista, Federighi foi questionado sobre a decisão da Apple de não coletar dados do usuário. Esta opção pode afetar a empresa e seus serviços. Por exemplo, o Siri é considerado menos “inteligente” que o Google Assistant.

Para a Apple, coletar dados do usuário para melhorar os serviços não é a abordagem correta. Obviamente, sem os dados, é necessário mais trabalho e mais custo. “Mas vale a pena”, diz ele.

Conclusão

Parece que as duas empresas estão lidando com a questão da privacidade de maneira diferente. A Apple não recorre à coleta de dados de seus usuários. Ele também criou uma nova ferramenta para o Safari, que detecta anúncios sem invadir a privacidade dos cidadãos.

O Google, por outro lado, está tentando combinar usuários de rastreamento com privacidade. Dessa maneira, ele consegue oferecer serviços gratuitos aos usuários.